FESTA DE PE. PIAMARTA

Irmãos colocamos aqui no blog para todos a liturgia do Bem-aventurado Piamarta saudando a todos e a cada um neste dia em que celebramos o nosso Fundador. Um abraço fraterno, Pe. Elvis

Liturgia do Bem-Aventurado Piamarta
26 abril: Bem-aventurado João Battista Piamarta
sacerdote
Nasceu em Brescia no dia 26 de novembro de 1841, de uma família pobre na paróquia dos santos Faustino e Giovita. Ordenado sacerdote em 1865, foi vigário de Carzago Riviera, Bedizzole e, em Brescia na Paróquia de Santo Alessandro e também vigário de Pavone Mella. Dedicou-se aos jovens mais necessitados nos oratórios e depois nas escolas profissionais e agrícolas. Em 1886 deu início ao Instituto Artigianelli para os jovens operários, especialmente pobres e órfãos. Dez anos depois deu origem à Colônia Agrícola de Remedello Sopra em colaboração com o Padre Giovanni Bonsignori, para assim ajudar aos jovens do meio rural.
Promoveu a cultura cristã e a vida religiosa dando vida às duas congregações: uma masculina: Sagrada Família de Nazaré e, junto à Serva de Deus Madre Elisa Baldo, aquela feminina Humildes Servas do Senhor. Destacou-se por sua profunda piedade e pelo seu grande amor pelos jovens do mundo do trabalho, manifestando na sua ação social a força humanizante do amor de Deus.
Morreu em Remedello aos 25 de abril de 1913. Foi proclamado Bem-aventurado pelo Papa João Paulo II aos 12 de outubro de 1997.

Oração de coleta
Ó Deus que suscitastes no Bem-aventurado João Piamarta sacerdote, a luz da sabedoria para educar os jovens a viverem de maneira cristã no trabalho, na família e na sociedade, concedei-nos por sua intercessão que possamos agir colocando sempre a nossa confiança no vosso amor de Pai.
Por N. S. J. C.

1 Leitura: Gal. 6, 14-16
Salmo responsorial 130
R= Ó Senhor, em ti se encontra toda a minha força.

Senhor, meu coração não é orgulhoso
nem se eleva arrogante o meu olhar;
nem ando à procura de grandezas,
nem tenho pretensões ambiciosas!
R=
Fiz calar e sossegar a minha alma;
Ela está em grande paz dentro de mim,
como a criança bem tranqüila, amamentada
no regaço acolhedor de sua mãe.
R=
Confia no Senhor, ó Israel,
desde agora e por toda a eternidade.
R=



Aclamação ao Evangelho: Mt. 25, 40
R = Aleluia, aleluia.
Todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!

Evangelho: Mt. 18, 1-5


Oração do breviário: Do comum dos Santos educadores com salmodia do dia.

Ofício das Leituras
II Leitura
(Do testamento de Padre João Battista Piamarta. Arquivo da Congregação Sagrada Família, Brescia, 1S2-2)
Confiar em tudo e por tudo em Deus

“...o resto (de minhas posses), em grande parte, eu tive a liberdade de dispô-la em beneficências, como melhor me conviesse, independentemente do Instituto; porém, teria pesado sobre a minha consciência se eu usasse desta minha total liberdade em prejuízo do Instituo a quem desejei entregar tudo; no entanto, seria para mim tormento insuportável também depois da minha morte se visse que estes recursos providenciais que disponho para o perfeito crescimento desta obra, fosse administrados de maneira muito mal e leviana. Por isso, suplico aos meus herdeiros que usem de todo cuidado para que a administração seja sempre e cuidadosamente realizada, a fim de que se possa fazer o bem aos jovens pobres, especialmente filhos de mães viúvas, em seu maior número possível; podendo eu gastar ao bel prazer, evitei de abusar do uso de um só centavo que não fosse para o crescimento da obra que se tem nas mãos; com tal prudência e cuidado se poderá contar seguramente com o constante socorro e colaboração da Divina providência que sempre se mostrou profundamente generosa para com todas as necessidades do Instituto. Recomendo de não se ter demasiada confiança sobre as iniciativas humanas; ai de nós se até agora tivéssemos confiado nos cálculos humanos; o instituto já teria morrido. Ora, as instituições e os indivíduos crescem e se mantêm a partir daqueles princípios dos quais nasceram. Portanto, tendo a nossa instituição surgido através de uma especialíssima, para não dizer total obra da Providência Divina, tal instituição tem que ser rigorosamente mantida e conservada, sempre com total intervento da mesma Providência. Leve-se sempre em consideração a máxima de Santo Inácio: “Devemos conduzir-nos em todas as coisas e situações, com atento e prudente discernimento como se tudo dependesse exclusivamente da nossa iniciativa e clarividência, e depois devemos em tudo e por tudo confiar em Deus, como se nada tivéssemos feito”.
A gratidão deve ser a maior virtude do Instituto.
Na esperança vivíssima de ver junto de Jesus bendito no céu a contínua e progressiva prosperidade do Instituto, me separo de todos com a pessoa, mantendo-me porém sempre muito unido com o coração, consoladíssimo de ver a obra deixada nas mãos dos co-irmãos, todos assim revestidos de excelente espírito sacerdotal, de distinta capacidade e todos inteiramente dedicados em obter o máximo crescimento da obra. Enquanto escrevo, agradeço a cada um de todo o coração pela compaixão que usaram sem medidas para comigo, para com os meus inumeráveis defeitos mais ou menos graves, cometido continuamente contra eles. O Senhor recompense como Ele sabe e pode por tão grande e terna caridade".